Cantos da FlorestaIniciação ao Universo Musical Indígena

Partituras

Aqui você encontrará partituras do projeto divididas em: transcrições dos áudios, adaptações e arranjos.

Transcrições

  1. Xe’ko Xondaro Guarani
  2. Ñande Mbaraete’i Katu Guarani
  3. Mamo Oimẽ Nde Rory Guarani
  4. Canto da Formiga Kaingang
  5. Kasu Toca Arco de Boca Kaingang
  6. Canto de Guerra Kaingang
  7. Darö Wihã Xavante
  8. Dahipópo Xavante
  9. Po Hamék Krenak
  10. Kicrok Tondon Nukuin Krenak
  11. Taquara Taratararu Yudjá
  12. Apï Ayã Txuxitxuxi Yudjá
  13. Akoj Té Akoité Ikolen-Gavião
  14. Á Bó Zar Máh Pagátaá Ambodzara Ikolen-Gavião
  15. Ohj Ohj Á Gorá Ikolen-Gavião
  16. Wakoyah Perewabe Paiter Surui
  17. Wakĩ Perewabe Paiter Surui
  18. Wasa Perewabe Paiter Surui
  19. Meko Perewabe Paiter Surui
  20. Winih Perewabe Paiter Surui
  21. Ataware To Kambeba
  22. Zana Makatipa, Kurupira Kambeba
  23. Japurutu Povos do Rio Negro
  24. Cariço Povos do Rio Negro
  25. Canção de Fazer Criança Dormir Povos do Rio Negro
  26. Murukututu Povos do Rio Negro

As partituras deste livro são transcrições dos áudios contidos no CD de apoio e fornecem uma leitura aproximada da sonoridade de cada tema musical, mas em hipótese alguma, representa exatamente o que está sendo tocado ou cantado.

As músicas indígenas apresentam particularidades que escapam várias vezes da partitura ocidental, criada para escrever música de origem europeia. Há diversos sons que usam portamentos, glissandos, inflexões e microtons que não cabem na afinação temperada da música ocidental.

A parte rítmica, em diversos casos, também sofre problemas ao ser partiturizada, pois é comum encontrarmos tempos que não se encaixam nas fórmulas de compasso (ou para serem “encaixados” precisariam ser escritos de forma muito complexa e indecifrável), as frases musicais sofrem muitas variações, pois ora estão atreladas ao movimento, à dança ou a gestos ora são expressões livres com pausas de respiração dos cantores que fazem a música ‘sair’ da regularidade matemática da partitura. Em outros casos em que há flutuações de andamento difíceis de serem anotadas, correndo-se o risco do intérprete se incomodar com a “falta de precisão rítmica”. Além disso, há nuances da interpretação de cada músico que utiliza timbres pouco comuns à nossa escuta, e apresentam timbres nasais, guturais, assoprados, cantos semi-falados, que dificultam a transcrição precisa das notas. Portanto, é importante que ao ouvirmos essas músicas compiladas nesse CD, busquemos nos despir de nossos preconceitos auditivos, de concepções estéticas arraigadas e consideradas como únicas.

Adaptações

  1. Xe’ko Xondaro Guarani
  2. Ñande Mbaraete’i Katu Guarani
  3. Mamo Oimẽ Nde Rory Guarani
  4. Kasu Toca Arco de Boca Kaingang
  5. Darö Wihã Xavante
  6. Dahipópo Xavante
  7. Po Hamék Krenak
  8. Kicrok Tondon Nukuin Krenak
  9. Taquara Taratararu Yudjá
  10. Apï Ayã Txuxitxuxi Yudjá
  11. Akoj Té Akoité Ikolen-Gavião
  12. Á Bó Zar Máh Pagátaá Ambodzara Ikolen-Gavião
  13. Ohj Ohj Á Gorá Ikolen-Gavião
  14. Wakoyah Perewabe Paiter Surui
  15. Wakĩ Perewabe Paiter Surui
  16. Wasa Perewabe Paiter Surui
  17. Meko Perewabe Paiter Surui
  18. Winih Perewabe Paiter Surui
  19. Ataware To Kambeba
  20. Zana Makatipa, Kurupira Kambeba
  21. Cariço Povos do Rio Negro
  22. Canção de Fazer Criança Dormir Povos do Rio Negro
  23. Murukututu Povos do Rio Negro

Foram feitas adaptações de várias partituras tendo como objetivo facilitar a leitura e execução por crianças e jovens buscando tonalidades mais adequadas às tessituras das vozes infantis e extensão dos instrumentos mais usados em sala de aula – como flautas doce, xilofones, violão entre outros.

É importante lembrar que o professor é a pessoa mais adequada para avaliar as possibilidades para que esse repertório seja tocado e cantado pelos seus alunos. Ele pode transpor para outras tonalidades assim como dividir as linhas conforme as extensões dos instrumentos pensando na prática musical do seu grupo.

Arranjos

Os arranjos propostos neste projeto são apenas ideias a serem exploradas pelo professor de acordo com as características musicais dos seus alunos.

Em alguns casos, criamos arranjos com mais de uma voz, mesmo que não seja a prática tradicional da maioria dos grupos indígenas.

Também optamos por instrumentos como xilofones, flautas doce além da percussão corporal aproveitando o que é mais usado em sala de aula na educação musical.